Inovar na educação não está necessariamente ligado ao emprego da tecnologia em sala de aula, mas à formulação de uma escola e uma forma de educar mais holística, que pense e trabalhe as necessidades dos alunos para além do âmbito acadêmico.
Contudo, isso não é algo tão simples e rápido de se alcançar. Pelo contrário, trata-se de um movimento amplo, que exige reflexão, planejamento e coordenação de todos os envolvidos: gestores; professores; pais; e alunos.
Para facilitar sua assimilação, compilamos algumas dessas ideias abaixo.
-Priorizar um conhecimento mais tangível em vez de abordar conceitos e teorias de forma vaga e desconectada da realidade.
-Estabelecer conexões entre a teoria e a prática, tendo como ponto de partida a realidade dos alunos.
-Valorizar os erros como oportunidades de aprendizagem.
-Treinar habilidades como leitura crítica, comunicação, interpretação, negociação e, sobretudo, resolução de problemas.
-Valorizar e trabalhar outras inteligências além da intelectual.
-Criar uma base para ensinamentos sobre finanças pessoais e desenvolvimento pessoal.
Não estamos sugerindo uma mudança brusca, uma ruptura radical com o modelo existente, mas um caminho de transformações, um upgrade gradual da estrutura escolar.
A sociedade como um todo começa a despertar para essa demanda, e é imperativo que a escola acompanhe esse movimento, fornecendo às crianças e jovens os instrumentos adequados para que prosperem fora de seus muros.